Essa Mania Faraônica de Grandeza

Pirâmide Vermelha, Necrópole de Dahshur

Entrando na Pirâmide Vermelha
Gigantescos mausoléus no meio do deserto. Não eram só os egípcios que tinham (têm?) essa estranha relação com a morte. A terra dos faraós, no entanto, apresenta as mais inusitadas e grandiosas construções. A Grande Pirâmide de Giza é a representação máxima da supremacia egípcia (em todos os sentidos), mas complexos como Saqqara, Abusir, Dahshur e o Vale dos Reis em Luxor não desapontam. De Saqqara a gente conseguia ver a Pirâmide Vermelha (Red Pyramid) e a Pirâmide Torta (Bent Pyramid). Elas fazem parte da necrópole de Dahshur, a mais ou menos oito km de distância de onde estávamos. Ambas foram construídas pelo faraó Sneferu, pai de  Khufu (ou Queóps), o dono da Grande pirâmide de Giza, lembra? Esses nomes egípcios podem ser tanto ou mais intrigantes que os monumentos relacionados a eles.
Dentro da Pirâmide Vermelha


Decidimos checar as tumbas de perto.  Pra entrar na Pirâmide Vermelha é preciso subir até ao meio do monumento e então descer pirâmide adentro. O calor do lado de fora e o fedor do lado de dentro desanimam, mas como quem tá no deserto é pra se queimar, vencemos ambos obstáculos e fomos recompensados com a visão de um tesouro de arquitetura interna.  Imaginei como não teria sido  esse lugar com os tesouros faraônicos enterrados com a múmia de Sneferu. Esses faraós não pensavam pequeno mesmo.

Saindo da Pirâmide Vermelha
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