Monte Alegre e Seus Encantos Escondidos




Daí que fizemos planos pra ir a Alenquer graças a propaganda de alenquerences como meu amigo Elivaldo Reis. Não deu. A viagem desandou na última hora. Minha irmã muito cheia de boas intenções me apresenta um pacote turístico opcional. Venha a Monte Alegre e alegre sua família com o ar de sua graça! J Fomos e foi só alegria. Conheci meu sobrinho, revi a parentada e a cidade que não aumenta nem diminui, mas que é sempre cheia de graça. Comi churrasquinho em restaurante de asfalto (as banquinhas ficam literalmente no meio da rua, mas o churrasco e o serviço são de primeira!). Não estávamos em Alenquer, mas Monte Alegre também tem acari de qualidade pra oferecer.  E o sorvete de açaí?! Eita, que doeu a barriga de tanta mistura. Delícia mesmo foi a aventura rumo à cachoeira da terra do nunca que eu não lembro o nome. Trechos da estradas me fizeram lembrar da Br 163 (o asfalto sai ou não sai?). Depois de uma hora comendo poeira, cuspindo tijolo, e torcendo pra não ficar no próximo buraco entramos por um caminho estreito, quase estreito demais para a nossa condução. Faltava espaço e sobravam poças de água de chuvas passadas. Em certos trechos era preciso ir com tudo torcendo pra que fosse raso. Numa dessas nossos companheiros de aventura entalaram. A essa altura já podíamos ouvir o som das águas caindo, batendo nas rochas... A cachoreira parecia estar logo ali dobrando a próxima picada... Tão perto, tão longe. Foi mais uma hora de exercício tentando desenterrar o vermelhinho atolado. Empurra daqui, inventa dali. Finalmente, o bichinho desempaca e decide andar. Preferimos não arriscar por o outro carro no mesmo buraco e seguimos a pé rumo a tão falada e ouvida cachoeira. Uma beleza de recompensa pelos reclames da viagem.  Cenário tão bonito que merece mais uma foto nest post.




O Falconário


 Fotos Ken Rathbun e Wal Nascimento

 Uma prenda extra pra quem vem a Dunrobin é a exposição de aves de rapina. Durante séculos esses pássaros tem sido aliados caçadores da aristocracia escocesa.






Há uma demonstração de treinamento duas vezes ao dia. Falcões, águias, e corujas viram estrelas do show e mostram o porquê da fama de exímios caçadores. As aves parecem muito à vontade com o treinador. É um barato assistir.







Essa aqui decidiu usar o turista como poleiro. Ah se não fosse a proteção daquele bonezinho.








Batendo aquele papo com o treinador e prometendo ser uma boa menina da próxima vez... :)


 Minha favorita é essa corujinha ao lado cujo nome técnico eu não faço idéia. Por ser uma ave noturna, ela não vê muito bem, mas tem um ouvido... Muito engraçado quando ela procura pelo treinador escondido no meio da platéia. Vira a cabeça de um lado pra outro toda irrequieta...






Ao ouvir a voz do mestre, a bichinha vai cega e certeira atrás dele.

Profissão: turista.


Dentre as muitas histórias de Dunrobin, a que mais me fascina é a do Quinto duque de Sutherland (1888-1963). Ele e a esposa, como não podiam ter filhos, decidiram aproveitar a vida e viajar pelo planeta, colecionando suvenirs de todo canto. Até aqui pela Jamaica vieram. Criaram um museu pra colocar todas as lembrancinhas de viagem. Lembrancinhas é jeito de falar, porque até tubarão empalhado eles trouxeram de volta. Com a morte da duquesa, o duque voltou a casar, mas as viagens deixaram de acontecer. Em 1963 ele também desistiu de respirar e desde então o ducado deixou de fazer parte da família Sutherland. A herança e o castelo foram deixados para a sobrinha que o casal tanto amava e mimava como filha. Abaixo, a entrada do museu da família.




O fantasma de Dunrobin

 Foto: Wal Nascimento
Margaret, filha do 14º conde de Sutherland, é acusada de assombrar o último andar de Dunrobin. A moça que viveu no século XVII se apaixonou por um plebeu. O pai obviamente proibiu o enlace e trancafiou a filha na torre mais alta do castelo enquanto tentava achar um genro mais apropriado. Uma das empregadas, com pena da Margô, decidiu ajudá-la a fugir. Providenciou uma corda bem grande e avisou o namorado da menina pra ficar na base da torre esperando, com o cavalo de sobreaviso. Tudo arrumado. Quando Margaret começou a descer, o pai abriu a porta do quarto. O susto foi tão grande que a pobre esqueceu de segurar a corda. Caiu em direção à morte e ainda hoje, dizem, vive a perambular pelos altos do castelo. 


Este e outros contos são contados pelos guias que nos mostram os recantos e  parte dos 189 quartos do castelo.

Dunrobin!

Fotos: Ken Rathbun & Wal Nascimento
Dunrobin é sem dúvida um dos castelos mais bonitos da Escócia. Parece tirado de um conto de princesa. Não bastasse o estilo, esse velho bonitão e grandão tem história pra mais de metro. 

 Dunrobin é conhecido como o lar dos condes e duques de Sutherland (Terras do Sul) desde o século XIII. Já era uma fortaleza famosa em 1401. Os títulos de nobreza estão entre os mais antigos da Escócia e a família é uma das mais poderosas do reino britânico. Com tanto dinheiro e poder envolvidos, não é de admirar que a história seja tinta de sangue aqui e ali. Tem, por exemplo, o caso da tia (Isabelle Sinclair) que envennou e matou os sobrinhos pra que o filho dela assumisse a herança e os títulos (e o castelo) em 1567. Ela só não contava que o próprio filho comesse do mesmo prato envenenado. Nem Shakespeare pra escrever tragédia maior. Morreu que nem Judas, suicida cheia de remorsos.


Como nos livros escritos por Jane Austen, casamento era um importante meio de subir na vida ou de manter o status e os Sutherland tinham fama de casar bem no ranking social. Só subiam ao altar com alguém à altura J. Segundos casamentos é que eram um pouquinho mais arriscados. Sabe como é, num tem mais pai e mãe pra forçar o indíviduo a casar direito. Foi o que aconteceu com um dos dukes de Sutherland. Enviuvou, se engraçou por uma plebeia bem mais nova e casou. Os herdeiros do primeiro matrimônio bem que tentaram dissuadir o velhinho, mas nada foi capaz de evitar a tragédia anunciada. Não muito tempo depois o duque morreu e, pra não abrir mão de Dunrobin, os filhos dele tiveram que construir um castelo novinho pra viúva. Passamos duas noites nesse outro castelo, mas essa já é outra história… 


Mais histórias sobre o clan Sutherland aqui.


Informações sobre como visitar o castelo, aqui.

Um brinde às futilidades necessárias...


É o que eu chamo de Oops!

A Coréia do Norte quis porque quis entrar pra história como lançadora oficial de foguetes (satélite ou míssil?). Bateu de frente com a Onu e com potências mundiais* que entenderam a mensagem como uma ameaça. Assinou termo de boa conduta e conseguiu até promessa dos Estados Unidos para ajuda humanitária, contando que não levasse adiante o projeto do foguete. Quebrou a promessa descaradamente. O ego e sabe-se lá o que mais foram maiores e o líder  Pyongyang marcou hora, planejou festa e fez até uma gigantesca estátua de si mesmo (modéstia) pra comemorar o evento. O grande dia do lançamento chegou. Crianças com balãozinho, adultos com flores, todo mundo lá, animado pra comemorar a vitória (militar?) do país que decidiu ser do contra por conta. O sucesso efêmero durou um minuto... só o tempo de a geringonça decolar e pifar. Caiu por terra o sonho do soberano, caiu no mar o que restou do foguete... Mas a pose... e a festa... a isso tinha que continuar, pelo menos por um dia, só pra manter a aparência na frente das dezenas de fotógrafos, cinegrafistas e repórteres. Todos lá, convidados para assistir ao big oops do governo coreano.


*Estados Unidos sobretudo. Mas até a China, geralmente favorável, foi contra.

Enquanto isso, no Brasil...

É proibido dar palmada, mas se quiser, pode matar. Esse meu Brasil de contrastes medonhos. Essa versão moderna de hitlerismo que me arrepia. Minha opinião está sim pincelada por princípios (BÍBLICOS), mas vai além de religião. Um brinde ao mais forte, descarte o mais fraco. Essa é a ideologia repulsiva que se lê não nas entrelinhas, mas em letras garrafais (as letras da lei), tão nauseantes como as idéias de preservaçao da raça pura e aniquilação da raça judia que Hitler pregava. Novidade? Nada. Só voltar ao tempo dos romanos, em que a lei permitia a "exposição" de recém-nascidos por serem deficientes, mal-formados, ou por serem meninas. Penso nos abortos compulsórios na China por motivos igualmente fúteis. Penso nas milhares de garotinhas abortadas na Índia, onde, ultrassom é ilegal, pra evitar mais morticínio. Bebês inconvenientemente frágeis, impróprios, sem chance de sobrevivência no mundo idealizado por seus pais. Penso nas milhares de crianças potencialmente saudáveis que nunca chegaram a nascer por serem também um incômodo sofrimento (psicológico?) para os pais. E aí penso nesses nenens diagnosticados como anencéfalos. O termo que significa "sem cérebro" não faz jus as variaçoes da doença,* e ainda que o fizesse, não seria equivalente a "sem vida." Penso nas mães e simpatizo com a dor e com o sofrimento delas. Não simpatizo, no entanto, com a opinião de que aborto põe fim ao sofrimento. Penso por fim no meu sobrinho de pouco mais de um ano, com graves problemas cerebrais. Um menino amável impossível de não amar.  E se ele tivesse nascido anencéfalo? Amaria, amaria, amaria. Tanto ou mais do que agora e sempre.


 *Segundo Relatório do Comitê Nacional de Bioética Italiano "a anencefalia não é uma má-formação do tipo 'tudo ou nada', ou seja, não está ausente ou presente, mas trata-se de uma má-formação que passa, sem solução de continuidade, de quadros menos graves a quadros de indubitável anencefalia. Uma classificação rigorosa é, portanto quase que impossível"

O Beijo


Times Square, 14 de agosto de 1945. Americanos vão às ruas para comemorar o fim da Segunda Guerra Mundial. Alguns saem beijando e abraçando todo mundo. Daí um marinheiro encontra uma enfermeira e os dois viram os protagonistas da famosa fotografia de Alfred Eisenstaedt intitulada “O Beijo.” A Juliana Coutinho, muito criativa, fez a versão little fingers da foto, em homenagem ao dia do beijo. Olha só o resultado:

Meu Herói Jamaicano



A Jamaica possui sete heróis nacionais, dos quais Samuel Sharp é o meu favorito. O rosto dele está gravado nas notas de cinquenta dólares jamaicanos. É a nota de menor valor monetário do país (mais ou menos 1 real). É também a mais comum. Por isso, todo mundo na ilha sabe sobre ele, pelo menos um pouco. Nascido e morrido escravo em Montego Bay(1801-1832), Sam Sharp foi um revolucionário pacifista. Mesmo escravo, aprendeu a ler e a escrever. Lia e conhecia a Bíblia, e era bastante respeitado por isso. Ainda hoje é considerado um dos maiores pregadores Batistas da Jamaica. Pregava para seus irmãos escravos e propagava o pensamento de igualdade de valores entre seres humanos tão presente nas Sagradas Escrituras. Em 1831, boatos de que o governo britânico havia abolido a escravidão nas colônias inglesas chegaram à Jamaica. Não era verdade. Mas o engano levou Sam Sharp a promover um manifesto pacífico contra a escravatura na ilha. A idéia era que escravos, sem uso de armas ou violência, deixassem de trabalhar no dia 25 de dezembro de 1831 (natal). A notícia se espalhou e chegou aos ouvidos dos donos de escravos antes de ser colocada em prática e o que deveria ser pacífico se transformou na maior rebelião escrava ocorrida na Jamaica. Navios de guerra e reforço vindo de outras partes da ilha fixaram base em Montego Bay. 14 brancos e 500 escravos foram mortos, entre eles Sam Sharp, que foi enforcado em maio de 1832. A vida e a morte desse herói não foram em vão. Por causa da revolução iniciada por ele, a Jamaica é considerada o berço da abolição da escravatura. A voz de Sam Sharp foi ouvida em solo britânico graças a William Knibb. O Missionário que havia presenciado os horrores infligidos aos escravos iniciou outros protestos na Inglaterra, exigindo a abolição do sistema em todas as colônias inglesas. Em menos de dois anos a lei havia sido aprovada. Dois anos mais tarde, escravos jamaicanos obtiveram liberdade. 
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Profissão repórter!


Repórteres pagadores de mico se divertem mais... e divertem os outros também. :)

Ele está vivo!

A pedra foi removida não pra que Jesus saísse, mas pra que o mundo pudesse entrar, ver e crer no túmulo vazio.
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O desafio da canela em pó




Uma colher de sopa de canela em pó, dose extra de instinto suicida e muita água pra ajudar quando bater o arrependimento. O resultado é uma experiência de quase-morte nada agradável pra quem se submete ao teste, mas de matar de rir quem assiste (ou de causar nojo e náusea, depende de quão sensível é o seu estômago). Duvida? Muita gente duvidou e pagou caaaaaro. Outras gentes, mesmo vendo as evidências de perigo, abriram a boca pra aceitar o desafio, calando assim a inteligência e o bom senso. Por que alguém faria algo tão estúpido e postaria on-line pra todo o planeta assistir é pergunta que eu não me atrevo a responder. Como de se esperar, adolescentes são a esmagadora maioria, mas crianças e até adultos bem na fase pra lá de adulta de vida ajudam a engrossar a lista no Youtube. Americanos, ingleses, australianos, asiáticos...A febre é internacional e está também no Brasil. Com tanta coisa melhor pra fazer com canela-em-pó...Com tanta coisa melhor pra fazer da vida. Mas se quiser conferir, clica lá no youtube e procura por “cinnamon challenge.” Ache graça do erro alheio, mas resista a tentação de fazer o mesmo.

The Wonderful Cross



When I survey the wondrous cross

On which the Prince of glory died,
My richest gain I count but loss,
And pour contempt on all my pride.

 Forbid it, Lord, that I should boast,

Save in the death of Christ my God!
All the vain things that charm me most,
I sacrifice them to His blood.

See from His head, His hands, His feet,

Sorrow and love flow mingled down!
Did e’er such love and sorrow meet,
Or thorns compose so rich a crown?

Were the whole realm of nature mine,

That were a offering far too small;
Love so amazing, so divine,
Demands my soul, my life, my all.

Ecológico :)

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Agora Sim, Os Rolos do Mar Morto



O interesse era mais acadêmico (tenho que escrever um texto sobre o assunto).  E aí desde de que começei a ler sobre eles não consigo parar. Tem me dado mais prazer que livro de ficção. Uma verdadeira aventura! A história dos Rolos do Mar Morto , garanto, é melhor que Indiana Jones!
Tudo começou quando um pastor beduino perdeu um de seus animais. E como na parábola bíblica, o bom pastor foi em busca da ovelha desviada e acabou achando um tesouro perdido. Foi entre 1946 e 1947 que esse conto teve início e a partir daí foi dada a largada para uma caça ao tesouro cheia de aventura, intrigas e muitas negociações internacionais. Estudiosos de todo o planeta queriam por os olhos e as mãos nos documentos que não paravam de ser desenterrados pelos beduínos. Cerca de 900 manuscritos foram encontrados em 11 cavernas na região de Qumran (localizada em atual território palestino) de 1947 a 1956.
No começo, ninguém acreditou no primeiro pastor beduíno (o da ovelha perdida, lembra?). Os sete primeiros rolos encontrados por ele ficaram rolando de um canto a outro da casa, indo parar de uma mão a outra. Dizem que até brinquedo de criança virou. Outros dizem que certas partes de um rolo viraram coisa pior e não puderam ser reconstituídas.  Até que  o monge Athanasius Ye-shue Samuel se interessou pelos artefatos e enviou amostras para o departamento de arqueologia mais famoso dos States que, justo no dia, não contava com seu mais famoso arqueologista William Albright (estudiosos também tiram férias). Alunos dedicados tiraram fotos dos documentos e mandaram por correio para o professor que quase foi à loucura com a descoberta.  Assim, só de ver por foto, Albright constatou que os fragmentos vindos de Qumran eram a maior descoberta do século 20! Sábias palavras que vem sendo repetidas desde então. Mal sabia ele, no entanto, que muitos outros pedaços de história antiga estavam por vir. Muitos deles mais pra migalha que pedaço. É que os achados eram vendidos de acordo com o número de fragmentos. Quanto mais fragmentada a obra, mais lucrativa. Daí já viu. Sabe-se lá quantos rolos foram repartidos sem dó por seus primeiros descobridores, o que multiplicou o trabalho dos arqueologistas. Foi daí que o católico frances De Vaux teve a brilhante idéia de começar a negociar com os beduínos por centímetro quadrado de cada fragmento trazido, evitando assim que outros rolos fossem desintegrados. Só que muito dano já havia sido causado. Os quase 900 rolos viraram um quebra-cabeças de de 25 a 50 mil peças (o número varia de acordo com o método de contagem dos arqueologistas). Não é de admirar que levou quase 50 anos pra desencaroçar esse angu. No topo disso, ainda tinham as intrigas entre pesquisadores, as escavações clandestinas, as espionagens, as guerras entre Israel e os árabes... As guerras entre Israel e os árabes são um capítulo à parte. E isso eu deixo pra contar em outra ocasião... 
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O Reserva



Então você não sabe, não quer saber e não tá nem aí pra quem sabe sobre futebol americano? Nem eu. Meu interesse mesmo é em bons exemplos, vindos de onde vierem, e Tim Tebow, mister certinho das Américas, é um deles.
O time dele não foi para o Super Bowl (a grande final); não chegou nem perto. Foi eliminado nas oitavas, se é que há oitavas de final em futebol americano. Pensa que ele deixou de ser assunto depois disso? Muitos amam, outros odeiam, ninguém parece ficar indiferente ao garoto recém- despedido e, agora, recém-convocado para assumir o banco de reservas. Já viu alguém virar notícia só por ser o reserva?  Pois é. Tinha repórter fazendo fila pra falar com ele. O novo time de Tebow já tem jogador estrela oficial. O titular tem dotes esportivos que, dizem, são superiores aos de Tebow. É cheio de talento e cheio de si. Só não é cheio de graça como o meu herói.  É em momentos difíceis que heróis de verdade mostram de que são feitos. E é ali, no banco de reservas, que Tebow continua brilhando. Caráter faz diferença em toda e qualquer área humana. E isso, ele demonstra ter de sobra. 


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