Um estranho entre nós

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Na onda do amor...

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Patriotismo

Futebol nunca foi minha paixão, especialidade ou interesse. Minha quase antipatia pelo esporte só muda de 4 em 4 anos por razões obviamente patrióticas. Sou brasileira fielmente apaixonada pelo país e não preciso entender de bola pra me unir à torcida e gritar goooooool! Não preciso aprender como xingar a mãe do juiz porque isso não se faz e todo mundo aprende a fazer sem ninguém ensinar mesmo. Não preciso sequer saber os nomes dos jogadores, basta lembrar a cor da camisa e tá tudo certo... eu acho. E deu tudo certo na torcida de estréia do Brasil na Copa esse ano. Dos super jogadores, só Kaká e Robinho eram criaturas mais ou menos familiares pra mim, os demais novos rostos eram diferentes o suficiente dos jogadores coreanos pra confundir. O único problema é que, como todos os demais patriotas, acredito religiosamente que o Brasil é a melhor seleção do planeta e desde que não entendo muito da matéria, minhas expectativas são nada realistas e quase nunca satisfeitas. Fico decepcionada se não tenho um legítimo motivo pra gritar "gooooooool!" ou pelo menos "quaaaaaase!" a cada cinco minutos de partida. Considero um insulto extremo se o time número 114 consegue fazer gol no meu time número 1. Que audácia! E eu que cheguei a gritar gol por um segundo, sem pensar na cor da camisa ou formato de rosto...Tudo bem, essas feridas no orgulho a gente supera, além do mais, time que ganha é sempre melhor do que time que empata ou perde.
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Manhã surpreendente de sol e céu azul!

Em Londres sol é produto raro e de luxo. Quando aparece com um céu bonito assim de um azul assim então, é como se fosse feriado municipal! O povo troca os carros pelas pernas, caminha pelas ruas e parques, aproveita o calor e veste menos. Esse é o palácio de Kensington, onde a rainha Victória nasceu e foi criada, e que também foi lar da princesa Diana... Ainda conto essa história direito, quando tiver mais tempo e disposição...

Londres

Contemplei Londres pela primeira vez com os olhos da imaginação. Foi aos 7 anos de idade, lendo o livro "A Pequena Princesa" de Frances Hodgson Burnett. O primeiro livro sem figuras coloridas que li, de onde também herdei as primeiras impressões do mundo indiano.
As manhãs chuvosas e geladas  ganharam maior tonalidade e novas nuances, mas estavam tão bem desenhadas na memória, que me pareciam familiares desde os primeiros passos pelas ruas de Londres.
Pompa e história estão por toda a parte e é difícil fixar os olhos em um só objeto de admiração. O fascínio da realeza, de todo aquele cerimonialismo austero, das tradições, das histórias de heróis medievais, das batalhas sangrentas, dos cenários de tortura e de execução, dos príncipes e princesas de carne e osso, dos reis e rainhas que fizeram a história nem tão bonita como nos contos infantis, nem tão feia que não tenha magia e encantamento. Romance, tragédia, comédia, enganos, acertos e erros escritos com sangue e suor e boa oratória de grandes escritores.
Londres de Sherlock Homes, de Jeeves and Wooster e de Minha Bela Dama. Londres dos romanos, dos anglo-saxões,  dos cavaleiros medievais, dos Tudor, dos Stuart, de Victória e Elizabeth. Ah, Londres das artes, da ópera, dos musicais, da pompa das noites de gala! Nenhum lugar melhor para assistir ao Fantasma da Ópera em versão original e bem afinada.
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Primeiras impressões

Foi a noite mais curta da minha vida. Deixamos Chicago às 11 da noite e pousamos em Londres 6 horas depois, quase 10 da manhã no relógio britânico. E vi pela primeira vez uma típica manhã londrina: fria, cinzenta e molhada.
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Mudando de ares

Comecei essa aventura na Inglaterra. Comecei essa conversa de aventura prometendo falar da Inglaterra. Mas como falar da Inglaterra quando a India foi  tão mais colorida e é tão mais vívida na memória? A Inglaterra tem, porém, seu fascínio e merece alguns textos nesse blog. Hora de trocar o calor de Delhi e Mombaim pelo frio romântico e a chuva incessante de Londres! Cidade mais bonita, só mesmo o Rio de Janeiro! (Eu e minhas preferências pelo calor dos trópicos...)
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Transporte coletivo













Onde cabem dois, cabem três...Ainda mais quando a maioria segue a pé.
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Por amor




Agra é cheia de monumentos históricos. Prédios ofuscados pelo mais famoso de todos: O Taj Mahal. A maravilha arquitetônica é considerada ainda mais bela por ser uma obra de amor. Todo em mármore branco, de uma brancura ofuscante, o Taj é cravejado de pedras semi-preciosas. O delicado colorido  preenche os arranjos florais que emolduram o prédio.
Toda essa beleza é, na verdade, uma gigantesca sepultura para a esposa favorita do imperador Shah Jaham. Durante o reinado de sólida prosperidade, o soberano construiu dezenas de obras impressionantes, entre elas, o gigantesco Forte Vermelho, em Delhi, e o Forte de Agra. Nada se comparados à excelência e à beleza do Taj Mahal.
Alguns acreditam que Shah Jahan planejava fazer a própria sepultura em idênticas proporções, toda em mármore negro, o que seria uma espécie de negativo do Taj. Mas o filho do soberano, preocupado com os gastos do pai excêntrico, decidiu que o melhor seria tomar a direção a tempo de evitar a bancarrota do reinado.
Conspiração pensada e praticada, o filho usurpou o reino e trancafiou o pai no Forte de Agra. Das janelas do cativeiro,  Shah Jahan  podia contemplar sua obra prima. O corpo do imperador foi depositado ao lado do da esposa*, e assim o Taj Mahal perdeu a simetria interna. Não perdeu, porém, o encanto com o qual apaixona visitantes de todo o mundo.


* A sepultura da esposa Mumtaz Mahal (que significa "a eleita do palácio) foi plantada bem no meio do Taj Mahal. A sepultura de Shah Jahan foi colocada ao lado e assim, a obra deixou de ser simétrica.


Entre os mais diversos meios de transporte indianos, camelo não é por certo o mais rápido ou agradável. O animal segue lenta e atrapalhadamente pelo asfalto apinhado de vendedores, turistas, mulheres em panos coloridos, bichos exóticos e veículos mais rápidos do que ele. Vez por outra, o bichão põe pra fora tudo o que foi descartado pelo corpo durante o processo de digestão. Uma bolsa (enorme), atrelada a ele, armazena o excremento. Pra quem está de carona atrás de toda aquela massa malcheirosa a viagem passa a ser uma lição de como manter o estômago sob controle. De qualquer forma, uma experiência divertida.
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E toda essa inspiração me vem a custo de uma noite mal dormida, depois de ver os Celtics perderem vergonhosamente para os Lakers na final da NBA. Esperanças adiadas para mais um jogo que espero ser bem diferente.  O que falta de humor e paciência parece estar sobrando em vontade de escrever. Quanto ao Brasil, que a meu ver não fez bonito nem feio na estréia da Copa do mundo, toda a minha torcida de melhores apresentações.

Inspiração repentina

Acordei decidida a escrever mais uma aventura direto das Indias, se é que ainda me lembro de notícias passadas.  Não sei como fui jornalista por quase seis anos e nunca me demitiram, porque ô moleza pra postar em tempo real. Daí que eu tenho que confiar na memória, que não é das boas.  Prometo fazer disso conto ligeiro em vez de romance dramalhão. Se não for bom, pelo menos há de ser curto.
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