E a indicada foi...

Não, não foi a Wal. Foi a Maria Júlia Miele, escritora e terapeuta ocupacional. o texto da reportagem eu copio aqui na íntegra porque, ah, porque gostei e me dá menos trabalho assim.

Durante um ano e meio, a rotina de Maria Júlia foi subir a escada de um hospital de São Paulo todos os dias.

Sua filha Sofia ficou internada lá por 18 meses. A menina nasceu com uma doença cardíaca e teve que ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Sofia passou por quatro cirurgias, mas não resistiu.

¿Quando eu perdi ela, eu não sabia o que fazer com o que restou dentro de mim; porque eu carreguei tanta fé, tanto otimismo, tanto amor, tanta admiração por aquele pequeno bebê, que isso não tinha mais como trazer de volta¿, desabafa Maria Júlia.

Aí, ela decidiu escrever o livro "Mães de UTI". Foi a maneira que Maria Júlia encontrou para preencher o vazio. Depois, criou uma ONG para compartilhar sua experiência com outras mães e pais de UTI. Para criar a ONG, Maria Júlia visitou hospitais e conversou com muitas mães.

Hoje, o Instituto de Apoio Brasileiro aos Cuidadores Infantis (Instituto Abrace) oferece informações médicas aos pais e mães que passam momentos difíceis com seus filhos na UTI. Também dá amparo emocional para as horas decisivas. Maria Júlia Miele é escritora e terapeuta corporal. É casada e tem um filho, Bruno, de 16 anos.

O site do Instituto Abrace é: www.institutoabrace.com.br
0 Responses

Postar um comentário