Um Violinista no Telhado




Um Violinista no Telhado (Fiddler on the Roof) é, talvez, o melhor de todos os musicais já transformados em filme. Foi apresentado na Broadway pela primeira vez em 1964.  E o musical de sucesso que virou filme de sucesso (1971) vem sendo reproduzido e reapresentado em diversas partes do mundo. Agora tá em cartaz em São Paulo. Como eu gostaria de estar lá só pra ver e ouvir essa obra-prima em português. A história da família judia que vive em uma colônia da Rússia csarista no início de 1900 é baseada em contos de Sholem Aleichem, um de meus escritores favoritos!  Leio tudo que consigo dele. Alguém que usa humor e simplicidade pra falar de realidades duras sem encobri-las ou amenizá-las merece título de herói. “Um Violinista no Telhado” mostra tradições judaicas e os desafios da vida sob a incessante ameaça dos pogroms. A estória é contada de maneira inteligente, realista e emocionante. Faz rir, faz chorar, faz pensar. Diz a crítica que José Mayer tá dando show no papel de Tevye ( o papel principal). Queria ver. Não que eu goste do José Mayer (tenho antipatia gratuita pelo ator), mas voz bonita ele parece ter. Quem deve estar dando show de verdade é Soraya Ravenle no papel de Golda. A atriz, que é judia,  tem bagagem emocional e  histórias de família pra compor a personagem. A família dela viveu os horrores dos pogroms na Polônia antes de buscar refúgio no Brasil. Do elenco original queria ver Chaim Topol no papel principal, com toda a habilidade dramática que demonstra no filme gravado na década de 70. O legal é que ele só tinha 29 anos quando fez o papel de pai de cinco, cheio marcas da vida no rosto (a maquiagem é impecável!). No momento, contento-me revendo o filme que me faz rir e chorar ao mesmo tempo e com a mesma intensidade.

Obs: Informações e fotos do show que acabou de estreiar no Brasil aqui.
A fotografia (linda) foi emprestada daqui.
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