Lin, meu mais novo herói




Linsanidade é a nova febre nacional esportiva nos States; causada por Jerome Lin, o primeiro americano de origen asiática a fazer sucesso na Liga Nacional de Basquete (NBA). E tudo parece ter acontecido assim, num abrir e fechar de olhos, como num conto de fadas, mas essa trilha rumo à fama não foi tão fácil. Rejeitado numa Universidade popular da California, Lin foi aceito por nada mais nada menos que HARVARD, a Universidade de maior prestígio da América. Daí o recém-graduado e super aplicado estudante decidiu que o que ele queria mesmo era jogar basquete. Harvard pode abrir portas em quase todas as áreas de trabalho, não na área esportiva. E o menino prodígio foi rejeitado outras tantas vezes até conseguir uma chance num dos times de Nova Yorque. Conseguiu chegar ao banco de reservas e só teve chance de jogar pra valer quando um dos oficiais do time se machucou. Jerome Lin teve sua hora de estrela e desde então não parou mais de brilhar. Já bateu recordes maiores que os de Michael Jordan, dizem. A torcida nova yorquina tem ido à loucura por conta dele, sem falar nos fãs asiáticos, espalhados pelo mundo. Chineses, tailandeses, koreanos, todos de repente amando basquetebol, torcendo por Lin com demonstração emocional pra lá de differente do estereótipo asiático. Lin é também emocional, cheio de garra;  joga com paixão e despreendimento empolgante, contagiante. Que o diga a torcida. Até o presidente Obama anda elogiando o jogador em seus pronunciamentos. Lin foi transformado em ícone nacional e internacional da noite pro dia... E tem gente preocupada que o jogador substituído por ele tá se recuperando rápido demais e uma hora dessas vai ter que voltar pro time. E pensar que semanas atrás ele dormia no sofá do irmão. Agora tem apartamento próprio, sofá próprio, cama e até propostas de casamento. “Case comigo, Lin” é linha comum em cartazes espalhados nos ginásios em dia de jogo (pra não falar de propostas menos decorosas). Manchetes de jornais acham sempre um jeito criativo de usar o nome dele. Numa entrevista, ele diz, “nunca pensei que Lin podia dar origem a tanta palavra diferente.” Lincrível! E o legal é que ele continua o mesmo Lin de semanas atrás. Humilde, perseverante, dedicado. Tem gente comparando o novo astro da NBA com um outro de meus heróis favoritos, Tim Tebow. Ambos com a cabeça no lugar e sem receio demonstrar o que sentem, o que pensam, e no que crêem. Jerome Lin é mais um desses cristãos autênticos cuja fé e exemplo de vida são capazes de mover montanhas. 




Obs: A foto acima foi emprestada daqui.
0 Responses

Postar um comentário