Para balanço

Este espaço esteve fechado para balanço nos últimos dias. Não dele, da autora, que anda de mal com a balança desde que soube que está na linha de perigo.
Depois que meninas esqueletéticas começaram a morrer porque não comiam, começou uma maratona de engorda de urgência, encabeçada por minhas duas mães.
E eu confesso que também fiquei um tantinho preocupada com a situaçao. Pra quem sonhou em chegar aos 50, estancou em 49 e despencou para 45 nos ultimos meses, realmente o quadro não é animador. Pane geral que me deixou de mal humor uns dias a fio e até me fez tomar mingau de aveia pela manhã como se tivesse comendo pudim de leite! Junte-se a isso o fato de uma gripe mal curada me tirar de vez o apetite há três dias. A garganta parou de funcionar e eu estou com uma bagagem extra de remédios na bolsa. Anti-inflamatório de 6 em 6 horas, anti-biótico de 8 em 8, anti-pirético e anti-dor sempre que a febre aparece e a garganta reclama.
Lá estou eu a dever para a balança outra vez. O jeito é voltar às vitaminas que me causam pesadas sonolências. O olho não me obedece e o raciocínio fica ainda mais lento. lembro- me que, da ultima vez que minha mãe número dois inventou de me dar este troço, foi no natal passado e eu perdi todas as festas porque fui pra cama mais cedo. Nem lembro se fui por conta própria ou se me carregaram pra lá. E aqui estou eu, com os olhos pesados de novo, sentindo o corpo dolorido devido aos acessos de tosse e pensando em como terminar este texto sem usar reticências. Acho que vai ficar por aqui mesmo, que as idéias já estão no quinto andar do sono.
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