O Clóvis Rossi foi muito, muito feliz numa crônica que eu adoraria ter escrito. Por isso passo aqui alguns trechos, porque a preguiça me impede de digitar todo o texto.
Era uma vez, num charco que queria ser lagoa, uma bela figura apelidada de sapo barbudo. Como todo sapo, tinha um sonho: ser príncipe. Tentou, tentou, tentou até conseguir, cercado de seus eternos amigos, os petês.
Agradecido por ser príncipe, seu primeiro ato foi visitar o altar da pátria financeira e nele depositar a sua dádiva: os mais altos juros do planeta. Afinal, ele sabia que o pessoal que habitava a parte de cima do charco, onde fica o altar, tinha medo dele, e era preciso comprá-los na linguagem que entendem.
Mas alguns petês desconfiaram e criaram a banda "Os Radicais", que não parava de cantar o hit "Eu ainda lembro o que vc dizia no verão passado". Foram expulsos.
E foram substituídos por uma turminha brava: o pêéle, o pepê e o petebê. Tinham todos passado a vida brigando com os petês, mas príncipe não liga para detalhes sórdidos.
Um belo dia, escândalo, no charco: a turma do petebê foi vista roubando o carteiro. "Investiguem tudo", gritou a turma do príncipe anterior, a mesma que gritava, quando mandava no charco, que "investigar é golpe". Os petês, que antes gritavam "investiguem tudo" passaram a cantar "investigar é golpe"
Aumenta a confusão quando um sapo troglodita grita: "Zé, sai daí". Zé, esqueci de apresentar, é amigo do príncipe desde que o príncipe era sapo. E foi quem trouxe o sapo troglodita ao balaio dos petês, apesar de ter sido da tropa de choque de um príncipe que os petês (e quase todo o charco) achavam indecoroso.
Os petês e o Zé desqualificam o sapo a quem o príncipe dera um cheque em branco, mas Zé obedece e sai. Consta que, para o seu lugar, irão alguns da turma do pemedebê, que o príncipe, quando sapo, acusava de roubar até o carrinho de pipocas do charco.
Foi assim que o charco que queria ser lagoa continuou charco.
PS: E NUM É QUE PASSOU A PREGUIÇA?!
Era uma vez, num charco que queria ser lagoa, uma bela figura apelidada de sapo barbudo. Como todo sapo, tinha um sonho: ser príncipe. Tentou, tentou, tentou até conseguir, cercado de seus eternos amigos, os petês.
Agradecido por ser príncipe, seu primeiro ato foi visitar o altar da pátria financeira e nele depositar a sua dádiva: os mais altos juros do planeta. Afinal, ele sabia que o pessoal que habitava a parte de cima do charco, onde fica o altar, tinha medo dele, e era preciso comprá-los na linguagem que entendem.
Mas alguns petês desconfiaram e criaram a banda "Os Radicais", que não parava de cantar o hit "Eu ainda lembro o que vc dizia no verão passado". Foram expulsos.
E foram substituídos por uma turminha brava: o pêéle, o pepê e o petebê. Tinham todos passado a vida brigando com os petês, mas príncipe não liga para detalhes sórdidos.
Um belo dia, escândalo, no charco: a turma do petebê foi vista roubando o carteiro. "Investiguem tudo", gritou a turma do príncipe anterior, a mesma que gritava, quando mandava no charco, que "investigar é golpe". Os petês, que antes gritavam "investiguem tudo" passaram a cantar "investigar é golpe"
Aumenta a confusão quando um sapo troglodita grita: "Zé, sai daí". Zé, esqueci de apresentar, é amigo do príncipe desde que o príncipe era sapo. E foi quem trouxe o sapo troglodita ao balaio dos petês, apesar de ter sido da tropa de choque de um príncipe que os petês (e quase todo o charco) achavam indecoroso.
Os petês e o Zé desqualificam o sapo a quem o príncipe dera um cheque em branco, mas Zé obedece e sai. Consta que, para o seu lugar, irão alguns da turma do pemedebê, que o príncipe, quando sapo, acusava de roubar até o carrinho de pipocas do charco.
Foi assim que o charco que queria ser lagoa continuou charco.
PS: E NUM É QUE PASSOU A PREGUIÇA?!
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