Costumes
8:32 PM
São costumes, eu sei. Velhos hábitos herdados de gerações passadas e passados a outras. E a gente se acostuma a eles, sem avaliar se isto é bom ou ruim...
A gente se acostuma a reparar mais nos defeitos. A moda é ser crítico. Apontar soluções é para os outros.
A gente se acostuma supervalorizar as falhas alheias e a desculpar as próprias.
A esperar que o outro mude e a pensar que temos sempre razão.
A gente se acostuma a julgar o outro sem ouvir.
A ouvir sem entender.
A entender sem sentir.
E a fingir que sente muito.
A gente se acostuma a falar demais e ouvir de menos,
A cobrar mais e doar menos,
E a deixar que o tempo cure todas as feridas, sem destruir as barreiras criadas num conflito e sem construir as pontes necessárias a uma reconciliação.
A gente se acostuma a estabelecer prioridades erradas e a correr atrás de ventos de sucesso e brisas de status social.
É. A gente se acostuma ao lixo cultural, a poluição moral, a quebra de parâmetros. Princípios pra quê?
A gente se acostuma a fechar os olhos para o que nos perturba. Pobreza perturba! Violência, desigualdade social, fome, medo, desordem, caos! A gente se acostuma a ignorar.
A gente se acostuma a só ver o que quer e a ouvir só o que interessa.
A gente aprende a agir de acordo com as circunstâncias. A respeitar somente as conveniências. Uma máscara para cada ambiente. Agente camaleão.
A gente se acostuma a cada coisa! Aprende até a gostar de estar acostumado.
É mais fácil continuar dormindo torto sem sentir dor do que iniciar um doloroso processo pra endireitar a coluna.
A gente se acostuma a pensar que a responsabilidade é dos outros, que quem precisa mudar são os outros e se esquece que para o outro, a gente é o outro.
E como é difícil desacostumar de velhos hábitos.
A gente se acostuma a reparar mais nos defeitos. A moda é ser crítico. Apontar soluções é para os outros.
A gente se acostuma supervalorizar as falhas alheias e a desculpar as próprias.
A esperar que o outro mude e a pensar que temos sempre razão.
A gente se acostuma a julgar o outro sem ouvir.
A ouvir sem entender.
A entender sem sentir.
E a fingir que sente muito.
A gente se acostuma a falar demais e ouvir de menos,
A cobrar mais e doar menos,
E a deixar que o tempo cure todas as feridas, sem destruir as barreiras criadas num conflito e sem construir as pontes necessárias a uma reconciliação.
A gente se acostuma a estabelecer prioridades erradas e a correr atrás de ventos de sucesso e brisas de status social.
É. A gente se acostuma ao lixo cultural, a poluição moral, a quebra de parâmetros. Princípios pra quê?
A gente se acostuma a fechar os olhos para o que nos perturba. Pobreza perturba! Violência, desigualdade social, fome, medo, desordem, caos! A gente se acostuma a ignorar.
A gente se acostuma a só ver o que quer e a ouvir só o que interessa.
A gente aprende a agir de acordo com as circunstâncias. A respeitar somente as conveniências. Uma máscara para cada ambiente. Agente camaleão.
A gente se acostuma a cada coisa! Aprende até a gostar de estar acostumado.
É mais fácil continuar dormindo torto sem sentir dor do que iniciar um doloroso processo pra endireitar a coluna.
A gente se acostuma a pensar que a responsabilidade é dos outros, que quem precisa mudar são os outros e se esquece que para o outro, a gente é o outro.
E como é difícil desacostumar de velhos hábitos.
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