O juiz federal Fabiano Verly determinou que o Ibama doasse 286 metros cúbicos de madeira em tora, depositados no pátio do órgão em Santarém. Curiosamente, a gerencia se divide depois disso: O setor de doação de madeira prontamente se dispõe a cumprir com a determinação judicial, com rapidez espantosa até. O setor jurídico entra com um recurso de embargo suspensivo contra a ordem judicial. Cada setor cumpre com a sua função. Um cumpre, outro entrava, é assim que funcionam , ou melhor, que não funcionam as coisas. Nas palavras do juiz: "é uma questão que começa em Brasília... envolve muito de burocracia e muito pouco de vontade política". As instituições beneficiadas com a determinação do juiz, claro, trataram de se apressar para tirar a madeira do pátio antes que o recurso seja julgado. Vai que o embargo seja acolhido, né...
Nota: Segundo informações do próprio Ibama, pelo menos 20% da madeira já não está em condições de ser aproveitada devido 'a ação do tempo. Mas os 80% ainda podem quebrar um galhão na penitenciária agrícola, por exemplo, onde o setor de marcenaria estava parado há um tempão por falta de matéria-prima.
Nota 2: Gostei da determinação do juiz. Aliás, gostei do juiz.
Nota: Segundo informações do próprio Ibama, pelo menos 20% da madeira já não está em condições de ser aproveitada devido 'a ação do tempo. Mas os 80% ainda podem quebrar um galhão na penitenciária agrícola, por exemplo, onde o setor de marcenaria estava parado há um tempão por falta de matéria-prima.
Nota 2: Gostei da determinação do juiz. Aliás, gostei do juiz.
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