É o que eu chamo de Oops!

A Coréia do Norte quis porque quis entrar pra história como lançadora oficial de foguetes (satélite ou míssil?). Bateu de frente com a Onu e com potências mundiais* que entenderam a mensagem como uma ameaça. Assinou termo de boa conduta e conseguiu até promessa dos Estados Unidos para ajuda humanitária, contando que não levasse adiante o projeto do foguete. Quebrou a promessa descaradamente. O ego e sabe-se lá o que mais foram maiores e o líder  Pyongyang marcou hora, planejou festa e fez até uma gigantesca estátua de si mesmo (modéstia) pra comemorar o evento. O grande dia do lançamento chegou. Crianças com balãozinho, adultos com flores, todo mundo lá, animado pra comemorar a vitória (militar?) do país que decidiu ser do contra por conta. O sucesso efêmero durou um minuto... só o tempo de a geringonça decolar e pifar. Caiu por terra o sonho do soberano, caiu no mar o que restou do foguete... Mas a pose... e a festa... a isso tinha que continuar, pelo menos por um dia, só pra manter a aparência na frente das dezenas de fotógrafos, cinegrafistas e repórteres. Todos lá, convidados para assistir ao big oops do governo coreano.


*Estados Unidos sobretudo. Mas até a China, geralmente favorável, foi contra.
1 Response
  1. Muito bom!
    Pena que eles têm potencial pra fazer tudo de novo. Sem falar de outros países que já estão bem equipados com foguetes (satélites ou mísseis).
    "homem tem dominado homem para o seu próprio prejuízo", e o nosso papel é: Não apoiar nem um nem o outro.


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