Com índice de reprovação record, os exames da OAB são considerados o bicho papão dos alunos de direito em todo o país. Professores e acadêmicos reclamam que a prova é rígida e objetiva demais. E isso não é exclusividade dos interiores. Mas infelizmente estamos na frente. Pertence ao Pará o pior resultado de reprovaçào já registrado. Dos 66 3 bacharéis em direito que se submeteram ao exame, apenas 116 (18, 1%) foram aprovados. E não é só isso. Em outros concursos da área do direito, os candidatos também apresentam um fraco desempenho. Onde está o problema? Alunos, professores, universidades e a própria OAB tentam explicar. É preciso identificar os gargalos e combatê-los logo... E aí o Mec, em vez de ajudar ainda atrapalha com a tal reforma universi otária...Abre vagas para cursos novos e deixa os velhos pra escanteio... Essa mania de inventar a roda incomoda e só atrapalha. Na Ufpa Stm sobram vagas de professor. Foi o que eu disse. "Sobram" mais precisamente 5 vagas que só podem ser preenchidas para estruturar cursos novos. Por coincidência faltam 5 vagas no direito que são preenchidas na base do quebra galho, através de contratos de 2 anos, por professores substitutos. E ainda faltam livros, laboratórios, espaço...Essas coisas todas que eu costumava cobrar no meu tempo de acadêmica...E olhem que o curso de letras conseguia ser melhor servido...

PS: E ainda fui "A" no conceito individual e "B" no geralzão do MEC, sem ler metade das obras que me eram exigidas no curso...Esse MEC, tão exigente com uns, tão complacente com outros...Inclusive consigo mesmo.