Diário de Jó: O discurso cruel de Bildade e a soberania de Deus

Nos capítulos 8 e 9, Jó conversa com seu amigo Bildade. Em vez de oferecer consolo e demonstrar compaixão, o amigo acusa Jó de grandes pecados, e insinua que a tragédia ocorrida com os filhos de Jó eram consequência dos pecados deles, um duro discurso para os ouvidos de alguém já em extremo sofrimento. Mas Deus estava no controle do que acontecia a Jó e de seu destino. Deus tinha para Jó um futuro certo e bom.
Nem todo sofrimento vem como resultado de pecado. Jó 1:20-22; Jó 2:9-10.
Precisamos ter cuidado para não tirar conclusões precipitadas sobre a situação alheia. (Jó 8:4)
Na tentativa de julgar ou de explicar o sofrimento nossas palavras podem ser cruéis e injustas. (Jó 8:4, 20-21)
Ninguém é totalmente justo diante de Deus. Ninguém pode justificar a si mesmo (9:2)
Deus é absolutamente justo. (9:2, 15, 20)
Deus é todo-poderoso. (9:5-10)
Deus é soberano (Ele está no controle). Jó 42:2
Deus usa até mesmo o mal e o sofrimento para o bem. Jó 42:2;

"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito." Romanos 8:28

Cardápio Natalino na Jamaica




 Uma variedade de carnes e peixes preparada ao jeito caribenho. O prato principal, pasmem, não é peru nem presunto. Esta é a hora e a vez do bode, que vem à festa todo verde. O prato não anima os olhos mas é um sucesso ao paladar jamaicano. Meu marido adora. O gosto é impregnado com tempero indiano. A sobremesa mais esperada é o bolo de fruta banhado em rum.  Gosto forte, marcante, e um tanto embriagador. A Jamaica tem obsessão por rum. Ou se bebe ou se come essa cachaça jamaicana quase que diariamente na ilha. Por fim, a bebida com que se brinda a chegada do natal e do ano novo: Sorrel, o usurpador! Toma o lugar do rum só por esse mês e vem em dose equilibrada com o gosto de cada um. A bebida típica natalina é feita das flores de um arbusto que parece só crescer na região do Caribe (não estou certa). As flores, de um vermelho tinto vivo, são mergulhadas em água fervente com gengibre e ficam de molho por uma noite. Há os que acrescentam alcool à mistura (rum, pra variar), mas a versão virgem é a mais popular na qual só se acrescenta mesmo um pouco de açúcar. O resultado é uma bebida com certa textura (não é rala nem transparente), com cor e consistência de vinho. O gengibre ajuda a dar um click, se colocado na medida certa. Em excesso, desce queimando, e há os que gostam assim. Nossa mãe jamaicana não se impressionou muito com o meu. Fraquinho, fraquinho, diz ela com ar de desapontada.
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O Tesouro de Tutancamon

Foto emprestada daqui

A tumba de Tutancamon foi descoberta intacta em 1922 no Vale dos Reis em Luxor, ao sul de Cairo. Dentro dela um intricado sistema de encaixe guardava os restos mortais do faraó e de seus tesouros. Primeiro uma caixa imensa toda coberta em folhas de ouro, depois outra, e daí outra, e daí não sei mais quantas, todas cobertas de ouro e decoradas com delicados desenhos. Dentro dessas caixas estava um sarcófago em madeira folheado a ouro, e, dentro dele, o sárcófago em ouro puro e pedras preciosas com a múmia do rei. As posses de Tutancamon foram distribuídas em quatro alcovas dentro da tumba e incluíam toda a sorte de objetos pessoais, armamentos, carruagens (folheadas a ouro, só pra variar), e até comida em conserva.  Um pavilhão inteiro no Museu de Cairo exibe o tesouro de Tutancamon. Uma sala com sistema de segurança extra é dedicada à exposição das jóias pessoais do rei. Nunca vi tanto ouro junto na vida! Ouro que acabou rendendo ao faraó o título de "menino dourado" (golden boy) na era moderna. 
Os breves anos de Tutancamon não foram o que se pode chamar dourados.  Estudos de DNA sugerem que, em vida, Tut tava mais pra menino amarelo. Além de problemas congênitos comuns em filhos de relações incestuosas, o menino rei também sofria de malária. Subiu ao trono aos 9 e morreu aos 19 anos de idade.
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A Segunda de Natal!

O Come, Emmanuel!

Oscar Niemeyer

VALE ESTE Vida e Obras de Niemeyer (Foto: Arte/G1)




O maior representante da arquitetura brasileira passou da marca dos 100 com garra de quem tá começando os 50. Niemeyer criou mais de mais de 600 projetos e morreu antes de pensar em aposentadoria. Aos 104 anos ele ainda tinha planos para trabalhos futuros.


Arte emprestada daqui.

"For Good" (Wicked Musical)




Wicked (Malvada)



Para não continuar falando da crise no Oriente Médio, um pouco sobre os Musicais londrinos.

Wicked (Malvada) é um dos musicais mais assistidos em Londres. Está em cartaz desde 2005 e disputa espaço com sucessos consagrados tais como Les Mis (“Os Miseráveis”- baseado na obra de Victor Hugo) e “O Fantasma da Ópera” (baseado na obra de Gaston Leroux- o musical de maior sucesso já escrito por Andrew Lloyd).

Wicked é a história não contada da bruxa de Oz. Uma tentativa louvável de limpar a imagem da bruxa malvada criada por Lyman Frank Baum, mas não muito convincente. Ainda assim, uma estória fascinante, com enredo e diálogos de primeira. Nela, a bruxa verde Alphaba e a bruxa branca “Glinda” começam como inimigas e descobrem o valor de uma amizade duradoura que supera diferenças. As duas formam uma dupla dinâmica que leva o público às gargalhadas e à beira do choro. A última música é uma das minhas favoritas: “For Good.”

Nada como dizer honestamente a um amigo “ Porque eu conheci você, eu mudei pra melhor... ” Deixa eu ver se consigo postar a música nesse espaço.

Cairo parte 2




Durante nossa visita, o país era agitado pelas eleiçoes presidenciais.  O rosto de ambos candidatos  eram estampados em outdoors, muros e paredes da cidade. Um era o representante do antigo regime ditatorial (boa coisa não poderia ser), o outro, candidato da Irmandade Mulçumana, surpreendentemente fazendo pose de pacifista. Lobo em pele de ovelha? O taxista que não cansava de dar sua opinião sem ser pedido,  disse que o Egito tava mal das pernas, tendo que escolher entre o ruim e o pior. Eu me pergunto se o país não acabou por escolher o pior. O presidente mulçumano tá contando os dias pra que a nova constituição seja aprovada, o que deve ocorrer em menos de duas semanas. O documento escrito às pressas dá plenos poderes ao soberano e impõe a lei “Sharia” – lei mulçumana- como obrigatória no país.  Mesmo com toda a algazarra promovida pelo partido liberal, é bem provável que o presidente tenha o que quer. E aí o Egito deixa oficialmente de ser democracia e passa a ser o novo Irã do Oriente Médio.
No centro da cidade, a famosa praça da revolução egípcia (Tahrir Square) não podia ser ignorada. Durante nossa visita, vimos muita gente ainda acampada na praça, talvez porque não tenham lugar melhor pra morar. O fato é que agora, a praça está ocupada mais uma vez pelos que são contra o regime ditador que o presidente mulçumano quer descer goela abaixo do povo com constituição e tudo. E daí que mais de 100 mil pró-Islam foram às ruas pra apoiar a ditadura. O Islam é terror, mas também é organização. Agora é que o turismo vai deixar de existir mesmo. Viagem para o Egito só mesmo se estiver contemplando suicídio ou martírio.
 
Praça da Revolução Egípcia

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Cairo- Parte 1



Mesquitas, ruínas e ruelas entrelaçadas ajudam a compor o intrigante cenário de Cairo.  A cidade conquistada por differentes povos em mais de mil anos de história, exibe traços das differentes culturas que por aqui passaram, sobretudo na arquitetura. Mas os costumes atuais são moldados pelo islamismo, ainda que não considerado extremista no país. No tráfico barulhento e confuso, differentes tipos de transporte disputam espaço com gente e animais de carga. Parece-se um pouco com o caos indiano, mas sem vacas sagradas perambulando pelas ruas. Da janela de nossa condução, vemos mulheres usando burkas e véus. Vitrines de lojas exibem o mesmo tipo de figurino. Antes de deixar o hotel tinha decidido usar um véu também só pra não chamar muita atenção nas ruas. Na parada de um dos sinais de trânsito, uma senhora se aproxima e começa a falar em árabe comigo. Não entendo uma vírgula, mas passo algumas moedas pra mão dela. Ela sorri agradecendo e continua a falar em seu idioma materno que não faz sentido algum pros meus ouvidos.   Quando continuamos a viagem o motorista explica que ela provavelmente pensou que eu era egípcia e tava me “abençoando” com palavras como “que Alá te faça ter muitos filhos pra que seu marido fique  feliz contigo.” Pelo menos meu disfarce tava funcionando.

Construções inacabadas estão por toda a parte. O motorista nos conta que os prédios foram erguidos durante o período da revolução, quase três anos atrás, quando o governo não tinha tempo e disposição pra averiguar a expansão urbana ilegal.  Até as terras às margens do Nilo, famosas por sua fertilidade, não foram poupadas. Onde predominava o verde de frutas e legumes, florescem os tons cinzentos de prédios nascidos do dia pra noite.









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Reflexões Sobre o Egito


Egito, essa exótica terra de faraós e pirâmides quase tão velhas quanto o tempo. Terra em que o patriarca Abraão pôs os pés (Gen. 12), e em que a família de Cristo buscou refúgio (Mat. 2:13-15). Terra em que o sonhador José foi escravo, prisioneiro, e daí exaltado como o segundo governador depois do próprio Faraó (Gen. 37-50). Terra em que Jacó e sua família foram alimentados durante os sete anos de fome (47-50). Mágica terra em que os filhos de Israel se transformaram em um povo tão numeroso que os egípcios, alarmados, decidiram impor controle populacional ( infanticídio) e escravidão (Ex. 1). Terra em que Moisés foi criado como rei e procurado como assassino fugitivo (Ex. 2-3).  Terra que testemunhou os milagres de Deus e que sofreu sob a forte mão do grande Jeová  quando Ele libertou o povo escolhido da escravidão (Ex. 7:14-12:51).  Terra de bênçãos e de pragas. Foi constante tentação para os israelitas durante o tempo de peregrinação no deserto ((Ex. 16:3; Num. 11:5, etc.). Foi armadilha para Israel quando o povo decidiu confiar mais no braço quebrado dos egípcios do que na mão poderosa de Deus(Isaiah 30:1-17; 31:1; 36:6; etc.). Terra que me lembra da grandeza e supremacia do SENHOR. Nada se compara a Ele, nada subsiste sem Ele, nada ofusca a majestade Dele. O Egito e todo o seu passado de glórias só foram possíveis com a permissão Dele. A Ele pois, a glória eternamente (Romanos 11: 33-36).


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Rosa



Rosa

Rosa, rosa, rosa... Despretenciosa,
Vive, murcha e cai em si,
Mesmo assim, não é capaz de acreditar
Que nada é
E com você é assim,
Igual com outros, iguais a mim
Cegos somos, não vemos além dessa vida aqui

Homem, homem, homem... Tão pretencioso,
Vive, morre e cai em si;
Mesmo assim não é capaz de acreditar
Que nada é
E com você é assim
Igual com os outros, iguais a mim
Cegos somos, não vemos além dessa vida aqui

Cristo, Cristo, Cristo... Deus maravilhoso,
Vive e quer fazer, também,
Deste homem, que está morto,
Uma vida eterna, além
É... Pra você assim:
Iguais pros outros, iguais a mim;
Todos temos que olhar e, com olhos de fé
Contemplar... A Jesus.

Grupo Logos

A primeira de Natal!

Vem das terras além-mar... :) O coral português executa: "Cantai que o Salvador Chegou" O sotaque
e tão bonitinho. :)


Cantai Que O Salvador Chegou

Cantor Cristão

Cantai que o salvador chegou
Acolha a Terra o Rei !
Leais nações, a ele só
Contentes Vos rendei
Contentes Vos rendei
Contentes Vos rendei !
Cristo nasceu, nações ouvi
O vosso Rei saudai
Os corações a ele abri
Oh terra e céus cantai
Oh terra e céus cantai
Oh Terra e céus cantai
Ao mundo veio o Salvador !
Vós homens celebrai
Floresta, rios e prados em flor
Contentes exaltai,
Contentes exaltai
Contentes exaltai!
Ele as nações governará
Com graça divinal
Glorioso dom concederá
De glória perenal
De glória perenal
De glória perenal!

Reflexão do dia

"Um cristão não é grato porque o mundo é bom, mas o cristão é grato porque Deus é bom." (Marcelo Martins)

A Pirâmide Torta


Seria este um "ops!" de arquitetura ou um exemplo de arte moderna da era antiga? 


A Pirâmide Torta tem esse nome por razões óbvias. A impressão que se tem é a de que os construtores não tiveram material suficiente pra terminar o monumento e decidiram dar um jeitinho inovador, alterando o modelo intencionado. O resultado é essa estranha forma não muito coerente com a geometria avançada dos Egípcios que mais parece coisa de arte moderna.

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Essa Mania Faraônica de Grandeza

Pirâmide Vermelha, Necrópole de Dahshur

Entrando na Pirâmide Vermelha
Gigantescos mausoléus no meio do deserto. Não eram só os egípcios que tinham (têm?) essa estranha relação com a morte. A terra dos faraós, no entanto, apresenta as mais inusitadas e grandiosas construções. A Grande Pirâmide de Giza é a representação máxima da supremacia egípcia (em todos os sentidos), mas complexos como Saqqara, Abusir, Dahshur e o Vale dos Reis em Luxor não desapontam. De Saqqara a gente conseguia ver a Pirâmide Vermelha (Red Pyramid) e a Pirâmide Torta (Bent Pyramid). Elas fazem parte da necrópole de Dahshur, a mais ou menos oito km de distância de onde estávamos. Ambas foram construídas pelo faraó Sneferu, pai de  Khufu (ou Queóps), o dono da Grande pirâmide de Giza, lembra? Esses nomes egípcios podem ser tanto ou mais intrigantes que os monumentos relacionados a eles.
Dentro da Pirâmide Vermelha


Decidimos checar as tumbas de perto.  Pra entrar na Pirâmide Vermelha é preciso subir até ao meio do monumento e então descer pirâmide adentro. O calor do lado de fora e o fedor do lado de dentro desanimam, mas como quem tá no deserto é pra se queimar, vencemos ambos obstáculos e fomos recompensados com a visão de um tesouro de arquitetura interna.  Imaginei como não teria sido  esse lugar com os tesouros faraônicos enterrados com a múmia de Sneferu. Esses faraós não pensavam pequeno mesmo.

Saindo da Pirâmide Vermelha
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